Quando falamos de startup, podemos considerar inúmeras definições, como por exemplo: empresas novas, que têm potencial para crescer de forma rápida e acelerada e se transformar em uma grande organização. Ou também, negócios que desenvolvem produtos ou serviços escaláveis, com custos baixos e altos lucros em um curto período de tempo.
Outro ponto a destacar é que as startups são uma grande tendência atualmente. Muitas pessoas e organizações têm aproveitado as facilidades e as contribuições da tecnologia para impulsionarem suas ideias e monetizar com a operacionalização dos mais diversos projetos. Vejamos alguns exemplos de grandes empresas que começaram como startups e que provavelmente você já consumiu alguns de seus produtos, serviços ou pelo menos já ouviu falar:
- Ifood;
- Uber;
- Airbnb;
- Netflix;
- Paypal;
- Nubank;
- Amazon;
- Google;
- Facebook;
- Instagram...
Empresas muito famosas hoje em dia, não é mesmo? Além dessas que começaram como startups, com certeza diversas outras startups fazem parte da sua vida, como os inúmeros aplicativos que utilizamos para as mais diferentes atividades rotineiras. Ou seja, o mercado de startups é muito abrangente e relevante para a economia, para o nosso estilo de vida e para a sociedade de uma maneira geral atualmente.
E aqui é muito importante considerarmos que para desenvolver esses negócios não basta simplesmente uma boa ideia. Muita coisa acontece nos bastidores para que uma startup surja e cresça. A gestão da inovação é uma delas com certeza. Aliás, a gestão como um todo é muito essencial.
Muitas pessoas têm ideias brilhantes, são super criativas, visionárias, mas muitas vezes não conseguem tirar os projetos do papel. Ou então, até conseguem começar, mas não dão conta de dar continuidade e de proporcionar a sua expansão. Por isso que a gestão é tão fundamental. Quando falamos de gestão, englobamos planejamento, controle, organização, liderança, comunicação, tecnologia, coordenação, e sem dúvidas, inovação.
Gerir baseado em inovação possibilita acompanhar as mudanças no mercado, prever alguns acontecimentos, estar à frente dos concorrentes, desenvolver demandas de produtos ou serviços, ter competitividade e alavancar os negócios. Se até empresas tradicionais que não investem em inovação ficam desatualizadas e ultrapassadas, imagine uma startup, que só consegue crescer de fato baseada em inovação?
Inovação é hoje em dia um dos conceitos mais difundidos no meio corporativo. As pessoas e as organizações devem buscar constantemente informações, conhecimentos, transformações e novas formas de produzir e trabalhar. Para inovar é preciso de uma cultura de inovação, um ambiente favorável, pessoas engajadas, motivação, incentivos e espíritos empreendedores.
Quando uma organização inova, além dos benefícios próprios em si, podemos observar também os ganhos relacionados aos concorrentes. Afinal, se você inova e o seu concorrente não, ou então se você inova mais e de uma maneira melhor, automaticamente isso já te coloca em vantagem. E a inovação muitas vezes é difícil de ser copiada, porque é uma coisa totalmente diferente do que já existe e que envolve diversos fatores. Em alguns casos, inclusive, a concorrência terá de pagar caro se quiser adquirir determinada inovação.
Por fim, além de todas as questões técnicas, tecnológicas, de conhecimento, de experiência e de recursos, outros aspectos são primordiais no sucesso da inovação e das startups: a afinidade pelo o que se faz, a felicidade em conquistar o que se projeta e a paixão e o entusiasmo pelo o que se propõe a fazer. A motivação intrínseca que sustenta nossas ações e nossos comportamentos com certeza é um dos fatores mais determinantes para o crescimento e o desenvolvimento dos negócios.
Jessica Takano. Administradora e docente de Administração com experiência no ensino presencial e à distância. Principais áreas de atuação: Fundamentos e Teorias da Administração, Gestão de Pessoas, Marketing, Gestão Ambiental, Empreendedorismo e Planejamento Estratégico.