O mercado de trabalho está preparado para lidar com pessoas reais?

Redação | Sprint Pro
03/06/2022

Filho ficou doente, você tem contas a pagar, prova na faculdade, quebrou o carro em um dia de chuva, terminou um casamento de anos, o pet morreu de repente e, no meio disso tudo, uma pandemia. Acabamos de descrever fatos que ocasionalmente acontecem na vida da maioria, mas o mercado de trabalho não está preparado para lidar com pessoas reais.

 

Ainda não somos robôs

Por mais profissionalismo que uma pessoa possa oferecer, sempre há situações cotidianas que fogem ao controle, refletindo em nossa saúde mental, em maior ou menor proporção.

Inquestionavelmente, empresas precisam incorporar essa demanda em seus processos: a saúde mental de seus colaboradores. Até porque nunca se falou tanto em burnout (síndrome do esgotamento) como atualmente.

 

A raiz do problema

Ao contrário do que a maioria das pessoas possam pensar, a crise na saúde mental da população não surgiu com a pandemia do Covid 19, uma vez que ela apenas acelerou um processo que já estava em curso devido ao avanço tecnológico.

Com uma grande quantidade de informação absorvida diariamente, carga horária de trabalho estendida, e até mesmo a normalização de levar trabalho para casa, é possível que as pessoas não tenham tempo de refletir e lidar com demandas pessoais.

Há um crescimento significativo de jovens que avaliam sua saúde mental como ruim ou péssima. Esse indicador mostra claramente que o assunto não deve ser colocado em segundo plano.

 

Como as corporações podem e devem agir

Perante tantos fatos apresentados, não tem como negar que o mercado de trabalho atualmente conta com profissionais que necessitam de certos cuidados psicológicos. Porém, a saúde mental acaba se tornando um assunto sensível, de modo que nem sempre as empresas terão o tato necessário para abordá-lo. Seguem algumas sugestões de como incluir a pauta no cotidiano das operações:

Uma boa maneira para não ir direto ao ponto, já que saúde mental ainda costuma ser um tabu, é abordar coisas que estão diretamente ligadas, como os benefícios da prática de atividades físicas, os cuidados com a saúde financeira e a importância de uma boa alimentação, por exemplo.

Uma prática simples a ser adotada de imediato por grande parte das empresas é o controle do excesso de trabalho e da carga horária estendida. A cultura de “trabalhar na cama", nesse sentido, é algo que precisa ser extinguindo do mundo do trabalho, tendo em vista a pesquisa realizada pela “vigilantes do sono”, mostrando que a má qualidade de sono torna uma pessoa 180% mais sucessível a desenvolver ansiedade.

Empresas podem também aproveitar o lado positivo da digitalização dos processos, oferecendo atendimento psicológico na modalidade remota para seus colaboradores.

 

Resultados

Já é comprovado que empresas que investem em programas de saúde mental tem retorno garantido em produtividade e aumento dos lucros. Então, além de ser uma prática que ajuda o colaborador, também beneficia as empresas!

A Sprint Pro tem o curso “Gerenciando a Ansiedade: como lidar com a ansiedade na vida profissional” que pode ser um grande aliado para colocar a saúde mental em dia.

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