Atualmente é muito raro ver uma pessoa que não esteja sempre cheia de tarefas e consiga se desligar, nem que seja por alguns minutos por dia, das atividades relacionadas a seu trabalho. Essa cobrança exagerada por mais e mais produtividade, muitas vezes coloca nossa saúde física e mental em perigo.
No mundo extremamente competitivo em que vivemos, a cobrança por excesso de produtividade passa a ser vista como algo positivo. Mas, quando o produtivo começa dar lugar ao exaustivo, cria-se o que chamamos de “produtividade tóxica”.
Muitas pessoas têm tanta necessidade de se afirmar como produtivas, ou até mesmo sofrem uma cobrança para serem, que fica cada vez mais difícil para elas separar trabalho de vida pessoal. Quando, por diferentes fatores, o indivíduo sente a necessidade de “nunca parar de produzir”, podemos classificar como “produtividade tóxica”.
A pessoa entra em um ciclo tão vicioso, que mesmo quando está de folga ela fica pensado em coisas do trabalho. E é nesse ponto que a produtividade deixa de ser uma coisa boa e se torna algo problemático.
Ninguém consegue suportar uma carga absurda de trabalho por muito tempo. Logo, esse ritmo frenético em jornadas ininterruptas não é sustentável. É preciso ter em mente que o descanso é tão necessário quanto o trabalho e não deve ser encarado como “opcional”. Afinal, se você estiver bem descansado, mais energia você terá para executar um trabalho bem feito.
O desequilíbrio extremo entre a vida pessoal e profissional pode evoluir para um quadro de burnout, em que o nível de estresse é tão alto que a pessoa fica totalmente desmotivada, triste e exausta diante de qualquer atividade.
Esse texto não é uma tentativa de condenar a produtividade. Porém, é importante saber que o tempo de “desacelerar” também é muito importante. Mas, como potencializar esse momento de descanso para que ele seja realmente restaurador?
Ao final, poderá perceber que respeitando seu ritmo você se tornará bem mais produtivo, e terá a energia necessária para executar suas atividades da melhor maneira.