Você sabe o que quer dizer Compliance? Já ouviu falar nesse termo alguma vez? Apesar desse conceito e área já existirem há algum tempo, podemos considerar que o desenvolvimento e a propagação da sua aplicação são bastante atuais, em especial no contexto brasileiro. Nos últimos anos mais empresas têm adotado as práticas de Compliance para melhorias em seus processos de gestão.
O termo que vem do inglês do verbo “to comply”, significa “estar de acordo com uma regra”, e assim pode ser relacionado com a conduta de uma empresa que está em conformidade com determinadas regras, leis ou regulamentações. Organizações que atuam com e desenvolvem o Compliance buscam trabalhar com o cumprimento de políticas, regras e controles tanto internos quanto externos.
Dentre muitos aspectos que levam cada vez mais as empresas à necessidade do desenvolvimento do Compliance, podemos destacar:
- Ausência de orientações e normas;
- Ausência de ferramentas preventivas;
- Ausência de eficiência no processo de gestão;
- Ausência do cumprimento de regras;
- Ausência de um sistema de informação estruturado e eficiente.
Dessa forma, o Compliance trabalha e contribui para o estabelecimento e o cumprimento de regras e padrões organizacionais. Além dos ganhos de eficiência e eficácia, ele também influencia bastante na imagem e na reputação das empresas. O público, os investidores e os clientes de uma maneira geral estão cada vez mais exigentes em relação às suas escolhas e por isso empresas responsáveis e éticas são muito interessantes e atrativas.
Já empresas, por exemplo, que estão envolvidas em situações que são desaprovadas, mal avaliadas pelo público ou até relacionadas a escândalos, são bastante prejudicadas. O caso do rompimento das barragens da mineradora Samarco em Mariana (Minas Gerais) em 2015 foi uma situação muito problemática e que influenciou bastante na imagem da empresa, tanto pelos prejuízos financeiros quanto pelas vidas que foram comprometidas pela tragédia.
Podemos observar que empresas de diferentes portes e segmentos podem desenvolver o Compliance, ele não se limita a grandes empresas. O que acontece é que grandes empresas geralmente têm mais capacidade e recursos para investir nessa área, sendo então mais comum de desenvolvê-la.
É preciso destacar também que se apenas um setor da empresa estiver em cumprimento com as práticas de Compliance e os outros não, não vai adiantar muita coisa. Afinal, a empresa é um sistema, que sofre impactos das atividades de cada um dos seus subsistemas, ou seja, de cada um dos seus setores. O Compliance deve ser trabalhado na empresa como um todo.
Podemos considerar diferentes áreas de atuação do Compliance, como:
- Área ambiental;
- Área financeira;
- Área trabalhista;
- Área da segurança do trabalho;
- Área da produção;
- Área da gestão de pessoas;
- Área da contabilidade...
Assim, o Compliance pode trabalhar com a gestão, a correção e a prevenção de desvios e problemas relacionados a diversas áreas organizacionais, mas como já foi dito, que devem atuar conjunta e alinhadamente, seguindo os mesmos objetivos e princípios, para que uma área contribua com o trabalho da outra.
O Compliance influencia tanto para o diferencial competitivo das empresas porque, dentre outros benefícios, gera:
- Atratividade para investimentos;
- Diminuição de riscos e problemas;
- Credibilidade perante aos clientes;
- Melhor qualidade de serviços e produtos;
- Práticas mais sustentáveis.
Dessa forma, podemos entender que o desenvolvimento do Compliance é muito importante e significativo porque representa uma estratégia fundamental para os negócios, que envolve transparência, ética, profissionalismo, eficiência e maturidade de gestão em áreas organizacionais complexas, que devem ser geridas por pessoas capacitadas, inteligentes e diferenciadas.
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Jessica Takano. Gerente Administrativa e Professora de Administração. Ensino presencial e à distância. Principais áreas de atuação: Fundamentos e Teorias da Administração, Gestão de Pessoas, Marketing, Gestão Ambiental, Empreendedorismo e Planejamento Estratégico.